Introdução
Pense
em um viciado. Suas roupas, seus hábitos, sua expressão facial.
Seus dentes, seus olhos, suas opiniões. Sua vida. O que há em suas
mãos? Cigarros? Seringas? Maconha? Cocaína? São drogas sintéticas?
O que ele faz? Está a se injetar? Fumar? Cheirar?
Pois
bem, então está na hora de desconstruir algumas ideias. Deixe-me
contar-lhe sobre aquele em que pensei. Ele não porta entorpecentes,
muito menos traja uma vestimenta estereotipada. Pelo contrário, ele
está atento a essas palavras, as está lendo.
Seus
vícios? Os invisíveis. Aqueles que passam despecebidos, disfarçados
de costume. Aqueles encobertos pela sociedade, sem atenção
midiática. Café, refrigerante, remédio, celular, consumo
compulsivo... Identifica-se?!
Os
chamados vícios invisíveis começaram a ganhar mais atenção ao
passo de que suas cosequências começaram a despontar na sociedade.
Em 2015, o Hospital das Clínicas de São Paulo divulgou um
levantamento de atendimentos a dependentes em tecnologia: 10% dos
internautas brasileiros passam mais de 12 horas conectados e
apresentam sintomas como tremedeiras, suor excessivo e taquicardia
quando não estão conectados.
A
definição de dependência tecnológica não é somente o tempo que
se passa conectado, mas principalmente a perda de controle sobre o
espaço da tecnologia no nosso comportamento.
É
preciso que se entenda que esse assunto não é brincadeira. Não se
pode deixá-lo de lado dadas suas consequências. Esse não é apenas
o tema do nosso Trabalho Anual, mas um problema social cada vez
maior.
Justificativa
Afinal,
se esses vícios são capazes de criar dependentes e até mesmo de
entupir artérias, por que não inflamam discussões e saturam
manchetes de jornal? A resposta é óbvia, uma vez que a importância
dada a eles é mínima.
Com
essa mentalidade, escolhemos esse tema para ser desenvolvido em nosso
Trabalho Anual. É inegável a constante e incessável presença
desses vícios nas mais comuns práticas cotidianas, porém muitas
vezes disfarçados de hábitos e costumes. Percebe-se a partir do
momento em que o uso é justificado por estar incrustado na cultura
social.
Acreditamos,
por conseguinte, que o assunto mereça maior atenção. E é
exatamente isso que pretendemos fazer. Não apenas conscientizar
aqueles que negam seus vícios, mas também expô-los.
Objetivos
Os
principais objetivos desse trabalho são:
- Salientar hábitos e costumes cotidianos que podem apresentar prejuízos, ainda que não diretamente;
-
Mostrar toda a desinformação e ignorância em relação ao tema;
-
Analisar o papel desses vícios social e culturalmente;
-
Conscientizar as pessoas a respeito de seus possíveis vícios e respectivos prejuízos;
-
Analisar a visão dos jovens e adultos a respeito do assunto;
-
Expor as causas e suas respectivas maneiras de combate.
População e amostra
Universo
da pesquisa: 400.000 habitantes de Bauru.
A
pesquisa foi realizada entre os dias 29/07 e 08/08 e foram recolhidas
e analisadas 231 respostas, entre homens e mulheres com idade a
partir de 13 ate 59 anos. Houve a disponibilização de questionários
pela rede social Facebook.
Questionário
Questionário:
1-
Qual sua idade?
___________________
|
9
– Seu atual telefone celular foi adquirido…
a)
há menos de um ano
b)
há um ano
c)
há dois anos
d)
há três anos
e)
há mais de três ano
|
2
- Qual seu gênero?
a)
Masculino
b)
Feminino
|
10
– Por qual motivo você decidiu adquirir seu atual telefone
celular?
a)
O antigo quebrou
b)
Pela moda (status)
c)
Inovações tecnológicas
d)
Não possuía telefone celular
|
3
– Como você avalia seu conhecimento sobre o assunto “vícios
invisíveis”?
a)
Desconheço
b)
Já ouvi falar
c)
Sei o básico
d)
Entendo o assunto
e)
Domino o assunto
|
11
– O quanto você acredita que a idade interfira nos vícios de
uma pessoa?
a)
Totalmente
b)
Parcialmente
c)
Não interfere
|
4
– Você se considera viciado?
a)
Sim
b)
Não
c)
Já me considerei
|
12
– Qual dos seguintes fatores você acredita que seja a causa
mais comum para vícios?
a)
Stress
b)
Estudo
c)
Trabalho
d)
Amigos
e)
Família
f)
Outro
|
5
- Dentre os vícios invisíveis listados abaixo, assinale aqueles
dos quais você se considera dependente:
a)
Alimentos ou bebidas (como cafeína ou frituras)
b)
Vícios linguísticos (como “né” e “tipo”)
c)
Remédios cotidianos
d)
Aparelhos eletrônicos
e)
Consumo compulsivo
f)
Não me considero viciado
|
13
– Quem você acredita possuir mais vícios?
a)
Homens
b)
Mulheres
c)
Sexo não interfere
|
6
– Como você avalia os possíveis prejuízos causados por tais
vícios?
a)
Nada prejudicial
b)
Pouco prejudicial
c)
Prejudicial
d)
Extremamente prejudicial
|
14
– De 0 a 5, quanto você concorda com a seguinte afirmação :
“Pessoas que convivem próximas a outras que possuem vícios
invisíveis tendem a adquirir os mesmos vícios”?
a)
0
b)
1
c)
2
d)
3
e)
4
f)
5
|
7
– O quão sério você considera esses vícios em relação a
drogas como o álcool e a maconha?
a)
Tão sério quanto
b)
São de menor seriedade
c)
São de maior seriedade
|
15
– Você concorda com medidas de combate e prevenção por parte
do governo?
a)
Sim, acredito que deveriam ser proibidos
b)
Sim, porém apenas com campanhas de conscientização
c)
Sim, com criação de clínicas de reabilitação
d)
Não, apesar de serem um grande problema
e)
Não, pois acredito que não são um grande problema
|
8
– Quanto tempo você utiliza aparelhos eletrônicos conectados à internet diariamente (como celulares, computadores e TVs)?
a)
Menos
de 1 hora
b)
De 1 a 2 horas
c)
De 2 a 4 horas
d)
De 4 a 6 horas
e)
Mais de 6 horas
|
16
– Em sua opnião, qual a melhor forma de se tratar um vício
invisível?
a)
Ajuda familiar
b)
Ajuda profissional
c)
Ajuda de amigos
d)
A pessoa deve lidar com isso sozinha
|
Gráficos
Os gráficos estão disponíveis nas abas dos alunos.
Considerações Finais
Através da busca de informações e coleta de dados por meio de nossa pesquisa, ficou evidente a validade de nossas hipóteses iniciais. Tanto em relação ao desconhecimento popular sobre o assunto quanto a dificuldade de os prejuízos e próprios vícios serem percebidos.
Dificuldades e Sugestões
Para
o combate de tais vícios, não é de se descartar ajuda
governamental, por meio de campanhas de conscientização e projetos
educacionais, ou até mesmo ajuda profissional, uma vez que tais
vícios podem acarretar diversos outros problemas, sendo grande parte
deles mais sérios, como a depressão, abstinência e ansiedade.
Anexos
A - Fórmulas para cálculos estatísticos
B - Revisão Bibliográfica
Quantos
vícios invisíveis você tem em sua rotina?
Por
Samy Dana
Se
eu lhe dissesse que a ingestão de açúcar e gordura afetam seu
cérebro de modo muito semelhante ao que ocorre quando alguém
consome cocaína ou heroína, você me acharia muito exagerado? Pois
bem, a afirmação não se baseia apenas em opinião. Esse foi o
resultado obtido em estudo feito pelo Scripps Research Institute, na
Flórida. Só que ao contrário do que acontece com drogas ilícitas,
você recebe estímulos constantes para consumir fast food e
alimentos lotados de açúcar. Basta ver, por exemplo, essa nova onda
de sobremesas em taças que transbordam chocolate, leite em pó,
leite condensado e tudo de mais doce e gostoso que for possível
imaginar.
Durante
a pesquisa, ratos receberam alimentos repletos de gordura e açúcar
e os alimentos foram responsáveis por liberar a dopamina -
substância que proporciona a sensação de prazer -, da mesma forma
como acontece durante o uso de drogas. Com o passar do tempo, um
outro comportamento similar ao de viciados de em drogas ocorreu: os
ratos passaram a demandar quantidades cada vez maiores de junk food
para conseguir a mesma quantidade de dopamina que o corpo produzia no
começo do experimento. Até então, os resultados apontam apenas o
caráter viciante do açúcar e da gordura. O mais impactante, no
entanto, foi a descoberta de que os efeitos provocados pela ingestão
de alimentos gordurosos duravam sete vezes mais do que os provocados
por drogas. O estudo é citado no livro "Brandwashed - O lado
oculto do marketing", de Martin Lindstrom.
De
acordo com o estudo, os receptores de dopamina dos animais voltavam
ao normal depois do consumo de drogas com cerca de dois dias. No caso
dos ratos que consumiram alimentos gordurosos, foram necessárias
cerca de duas semanas para que os receptores se normalizassem.
Isso
explica facilmente porque a indústria faz questão de preencher
nosso cotidiano com produtos cada vez mais gordurosos e doces. Apesar
de serem substâncias maléficas a saúde, elas não são ilícitas.
Portanto, as empresas têm carta branca para estimularem cada vez
mais o nosso vício por esses alimentos. Sobre esse reflexo,
Lindstrom relembra o fato, por exemplo, da Philip Morris - conhecida
gigante da indústria tabagista - ter ingressado na indústria de
alimentos.
Essa
lógica do consumo baseado em vício não se restringe apenas ao
setor de alimentos. É assim, por exemplo, que nos relacionamos hoje
com a tecnologia. Nossos smartphones nos acompanham desde a hora em
que acordamos até o momento em que vamos dormir. Pense bem, quantas
vezes você teve o impulso de pegar o celular assim que abriu os
olhos? Antes mesmo de se espreguiçar ou usar o banheiro?
Lindstrom
também fala a respeito de um produto muito comum em um compartimento
feminino: os hidratantes labiais com sabor, especialmente aqueles
mentolados. O mentol é usado justamente com o objetivo de tornar o
produto mais palatável e despertar maior desejo de aplicação. Além
disso, alguns fabricantes adicionam à composição do produto uma
substância chamada fenol - um tipo de ácido que interfere na
capacidade das nossas próprias células de produzir hidratação. Ou
seja, seu corpo demora mais a hidratar seus lábios naturalmente e
faz com que você aplique o produto com mais frequência.
Por
mais que não possamos viver sem tecnologia e que muitas vezes
acabamos optando por produtos que sejam rápidos de consumir - como
comidas congeladas e alimentos de redes de fast-food - vale a
reflexão sobre a forma como consumimos e como nos tornamos
dependentes daquilo que colocamos em nossa rotina. O que muitas vezes
encaramos como um hábito inofensivo, pode estar prestes a se tornar
um vício para que a indústria fisgue o nosso bolso.
Fonte:
http://g1.globo.com/economia/blog/samy-dana/post/quantos-vicios-invisiveis-voce-tem-em-sua-rotina.html
Comentário:
O
texto acima se trata de uma crítica a alimentos consumidos pelas
pessoas e a cosméticos e objetos utilizados por elas. Isso se da,
pois após algumas observações e pesquisas, nota-se que o consumo
de açúcar pode ter efeito semelhante ao consumo de drogas como a
heroína, e pode demorar ainda mais para perder o seu efeito. Ocorre
o mesmo com os alimentos gordurosos.
Isso
foi comprovado após uma análise realizada em laboratórios, onde
ratos eram utilizadas como cobaias, e assim, era de se notar que
tanto o açúcar e as gorduras quanto drogas como a heroína
liberavam a dopamina, uma substância que provoca o prazer. Desse
modo, o texto explica sobre as estratégias comerciais, que estimulam
o consumidor a comprar mais, através da venda de alimentos que por
si só, viciam.
Além
disso, ele também critica o uso excessivo dos celulares, e da
utilização de substâncias químicas em produtos que acabam
estimulando a utilização destes, incentivando suas compras.
Vícios
invisíveis
Por
Juliana Borges
Não
é difícil perceber que os nossos vícios mudaram. O fumo, a bebida,
os jogos de azar ainda estão entre nós, nos afastando daquilo que
realmente importa em nossas vidas, porém, com a inundação
tecnológica que se iniciou na década de 80, nossos antigos vícios
foram substituídos por outros tão ou mais nocivos.
O
vício mais fácil de perceber e o que é mais anunciado é a
necessidade exagerada de uma tela na nossa frente. Televisão,
computador, vídeo game, celular, tablet, estamos quase que o tempo
inteiro olhando para essas telas. Difícil olharmos para o que
acontece em volta. Por óbvio que hoje o seu dia de trabalho acontece
no computador, o seu lazer normalmente é em frente a tv. Mas e o
resto do tempo?
Outro
dia fui almoçar com uma amiga e propositalmente não levei o
celular. A certa altura ela foi ao banheiro e eu fiquei ali na mesa,
sozinha, observando as pessoas. Todo mundo que estava sozinho,
invariavelmente, olhava para o celular. Então, se ficamos 8 horas do
nosso dia em frente ao computador por necessidade de trabalho, não
seria saudável dar um tempo da conexão na hora do almoço?
Em
2015 o Hospital das Clínicas de São Paulo divulgou um levantamento
de atendimentos a dependentes em tecnologia: 10% dos internautas
brasileiros passam mais de 12 horas conectados e apresentam sintomas
como tremedeiras, suor excessivo, taquicardia quando não estão
conectados. A definição de dependência tecnológica não é
somente o tempo que se passa conectado, mas principalmente a perda de
controle sobre o espaço da tecnologia no nosso comportamento.
Talvez
o problema seja outro vício: o de nunca estar sozinho. Nossos
smartphones são o novo cigarro: uma companhia para os momentos em
que estamos sós. A tv e o videogame são nossas novas bebidas
alcoólicas: usados em momentos de diversão. O mundo digital virou
obrigação e a interação com os amigos virtuais abranda nossa
solidão. Mas parece que as pessoas estão perdendo a habilidade de
serem sós, condição inerente de nós humanos.
Fonte:
http://jornalistadigital.com/2016/12/19/vicios-invisiveis/
Comentário:
O
conceito de vício atualmente é muito diferente de antigamente. Há
vários anos o vício sempre era assemelhado a algum tipo de droga ou
tóxicos que danificavam a saúde e que causavam a dependência. Nos
dias de hoje a definição de vício já é agregado a várias
atividades cotidianas que nós fazemos e acabamos nem percebendo.
Um
bom exemplo disso é a utilização dos celulares, todas as pessoas
estão ligadas aos seus aparelhos celulares em grande parte do dia e
acabam nem percebendo que ficam horas e horas conectadas fazendo o
seu uso e quando ficam apenas um tempo sem os telefones já começam
a sentir a sua falta e o procuram com desespero.
Ganhar
likes no Facebook ativa a mesma área no cérebro que comer chocolate
Por
Helô D'Angelo
Aqui
vai uma receita de satisfação imediata: abra seu perfil no Facebook
e encontre seu post mais curtido. Agora, apenas olhe para ele por
alguns segundos – e você vai ter as deliciosas sensações de
missão cumprida e de felicidade. Parece mágica, mas é pura
neurociência: conferir o número de curtidas nas suas postagens
estimula o cérebro igualzinho às coisas extremamente prazerosas –
como ganhar dinheiro, comer chocolate ou conhecer novos amigos. A
conclusão é dos neurocientistas da Universidade da Califórnia, que
passaram alguns dias estudando a relação entre a popularidade de
posts e as respostas cerebrais dos internautas.
O
estudo foi assim: 32 adolescentes de 13 a 18 anos observaram 138
fotos no Facebook. Eles podiam escolher curtir ou não cada uma das
imagens e, enquanto isso, suas atividades cerebrais eram analisadas
por ressonância magnética. Mas havia um truque: os participantes
não estavam navegando no Facebook de verdade, e sim em um programa
de computador criado pelos cientistas para imitar a interface da
rede. Nessa simulação, o número de likes dos posts foi definido
antes de a pesquisa começar – metade dos adolescentes recebeu um
determinado número de curtidas, e o resto recebeu outro. Entre as
138 imagens, cada jovem topou também com 40 que eles mesmos haviam
postado em seus perfis, como selfies e fotos de família (essas,
também, tiveram a quantidade de likes alterada).
Depois
de estudar as respostas neurológicas de cada jovem por 12 minutos,
os cientistas notaram um padrão: quando uma postagem tinha mais
curtidas, uma região específica do cérebro se destacava na
ressonância – o núcleo accumbens, que fica bem no centro da massa
cinzenta. Esse mesmo ponto é ativado quando comemos doces, ou então
quando acabamos de fazer academia: é o responsável pela sensação
gostosa de recompensa.
A
associação ajuda a entender por que o Facebook é tão viciante,
mas isso não é novidade – você mesmo comprova isso todos os
dias, quando recebe notificações e fica momentaneamente feliz.
O
que realmente intrigou os neurocientistas é que a decisão de dar
like em uma foto era diretamente influenciada pelo número de
curtidas que o post já tinha: quanto mais joinhas, mais adolescentes
curtiam aquela determinada foto. E isso ficou claro porque, para
metade dos participantes, os pesquisadores mostraram uma foto com
várias curtidas e, para a outra metade, a mesma imagem, só que
menos curtida – e ela foi desprezada. Isso sugere que os jovens
tendem a gostar de conteúdos que sejam populares entre mais pessoas,
mesmo que elas sejam desconhecidas.
Esse
comportamento é preocupante, porque os adolescente chegaram a curtir
posts sobre coisas “arriscadas”, como álcool, drogas e cigarro,
só porque eles pareciam populares em suas timelines falsas. E o
pior: ao observar fotos “perigosas” com mais likes, as áreas
associadas ao controle cognitivo e à inibição de resposta (ou
seja, à racionalidade) não eram muito ativadas – como se os likes
tivessem o poder de “desligar” o controle mental das pessoas,
fazendo-as agir apenas por impulso, em busca da sensação de
recompensa. Que medo.
Fonte:
http://super.abril.com.br/comportamento/ganhar-likes-no-facebook-ativa-a-mesma-area-no-cerebro-que-comer-chocolate/
Uma
pesquisa realizada com 32 jovens na Universidade da Califórnia
comprovou que as redes socias podem ser mais viciantes do que
aparentam. Para chegar a tal resultado, os cientistas criaram um
programa que imitava perfeitamente a rede social “facebook”,
assim, 138 fotos foram apresentadas para os jovens, que por sua vez
tinham de tomar a decisão de curtir ou não a foto. Dentre elas,
apresentavam-se tambem, fotos dos próprios participantes.
Após
o estudo das respostas neurológicas de cada jovem, os pesquisadores
notaram um padrão: quando uma postagem tinha mais curtidas, uma
certa região do cérebro se destacava na ressonância. Encontrada no
centro da massa cinzenta, a região é a responsável pela prazerosa
sensação de recompensa.
Outro
resultado intrigou ainda mais os cientistas: a decisão de dar “like”
em uma foto era diretamente influenciada pelo número de curtidas que
o “post” já havia recebido. Isso de certa forma os preocupou,
pois “posts” relacionados a bebidas e drogas, que possuíam
grande número de likes, foram amplamente aceitos pelos jovens. E o
pior: as áreas cerebrais relacionadas à racionalidade não eram
muito ativadas, ou seja, o prazer da recompensa fazia com que as
pessoas agissem de modo precipitado, apenas por impulso.
Chega de dizer "né?"
Por
Reinaldo Polito
Alguns
vícios se tornam tão desagradáveis na comunicação que podem
prejudicar e até comprometer o resultado da mensagem. Um dos mais
comuns e também dos mais irritantes é o "né?".
Se
você for daqueles que dizem "né?" com freqüência no
final das frases, talvez esteja prejudicando o resultado de suas
conversas sociais e de negócios e até de suas apresentações
diante das platéias.
Embora
o "né?" seja o vício de maior destaque, ele é apenas um
dos componentes de um time de chatos bastante familiares como "tá?",
"ok?", "percebe?", "entendeu?", "tá
certo?" e tantos outros.
Por
isso, ainda que eu me refira apenas ao "né?", saiba que as
considerações podem ser aplicadas a todos eles. Veja como esse
vício se intromete na comunicação e o que fazer para eliminá-lo.
O
"né?" vai se infiltrando de forma tão sorrateira que você
passa a usá-lo sem perceber. Alguns alunos do meu curso ficam
surpresos quando percebem na gravação dos seus exercícios que em
dois minutos usaram mais de uma dezena de "né?".
Portanto,
o primeiro passo para afastá-lo da sua comunicação é ter
consciência da existência dele. Ao se dar conta de que o "né?"
participa ativamente de suas conversas irá se sentir desconfortável
que tenderá a evitá-lo.
No
início, como o uso do "né?" é inconsciente, você terá
alguma dificuldade para eliminá-lo de uma vez. É possível que
fique revoltado por se sentir impotente para retirá-lo da sua
comunicação.
Com
o tempo, entretanto, você aumentará o controle e passará a reduzir
a incidência até chegar a um número tolerável de dois ou três em
uma conversa ou apresentação, o que até faz parte da forma natural
de se expressar.
Para
saber se o "né?" é um problema em sua comunicação,
quando estiver falando ao telefone use um gravador de áudio comum
para gravar sua conversa.
Deixe
o aparelho gravando o tempo todo para que possa falar com
naturalidade, sem se incomodar com ele. Talvez se surpreenda com o
resultado e seja um dos candidatos a trabalhar para afastar o "né?"
da comunicação.
Outro
motivo para o surgimento do "né?" é a insegurança.
Minhas pesquisas junto aos alunos do nosso curso de oratória mostram
que este é o motivo mais forte para a presença desse vício.
Fonte:
https://economia.uol.com.br/planodecarreira/artigos/polito/2008/06/30/ult4385u71
É
tratado no texto um vício extremamente presente na sociedade atual e
já enraizado na fala coloquial, o “né”. Apesar de muitas vezes
passar despercebido até mesmo em situações que exigem uma maior
formalidade, pode acabar por comprometer a mensagem.
Ainda
no âmbito linguístico, várias outras manias rotineiras tornam-se
vícios ao passo que seu uso deixa de ser opcional, mas torna-se
inevitável.
Reinaldo
Polito, escritor e estudioso da oratória, dá dicas e demonstra a
comum dependência da fala em relação à expressão, o chamadio
vício.
Entenda
o que é vício segundo a Psicologia
A
palavra “vício” pode ter várias definições. A Wikipédia, por
exemplo, define o termo como “um hábito repetitivo que degenera ou
causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem”. A
Organização Mundial de Saúde, por sua vez, considera um vício
como uma doença física e psicoemocional.
Para
a Psicologia, o vício é um mecanismo de fuga emocional em que o
indivíduo obtém prazer e foge de sua dor. Existem infinitos tipos
de vícios, que são prejudiciais em diferentes proporções. O que
separa o vício de um hábito comum é justamente o prejuízo que
este comportamento causa na vida da pessoa.
Por
que as pessoas se viciam?
Muitas
pessoas encontram no vício uma maneira de suprir um vazio emocional
relacionado às interpretações de sua infância e vida
intrauterina. Toda criança, em algum momento, sente que não é boa
suficiente — seja pela ausência dos pais, por receber muitas
críticas, por enfrentar situações traumáticas ou por ter
entendido alguma situação de maneira equivocada.
Existem
muitos fatores que levam uma pessoa a desenvolver um vício:
desequilíbrio emocional, necessidade de ser aceito, baixa
autoestima, insegurança, busca por status ou influência do comércio
e da mídia. Alguns aspectos da infância também podem interferir
diretamente no desenvolvimento de vícios, são eles:
-
Pessoas que tiveram pais viciados tendem a se tornar adultos com vícios ou aversão a comportamentos compulsivos, uma vez que as crianças repetem ou repelem os comportamentos dos pais;
-
Pessoas que tiveram pais ausentes e que eram compensados com bens materiais crescem com a ideia de que qualquer coisa externa será capaz de suprir o amor e o vazio emocional;
-
Pessoas que tiveram todas as necessidades atendidas prontamente também têm uma grande tendência aos vícios, pois crescem sem limites e com dificuldade para lidar com frustrações, buscando prazer a qualquer custo;
-
Pessoas que foram rejeitadas ou muito comparadas com outras crianças durante a infância podem desenvolver vícios para se sentirem aceitas. Essas pessoas são muito influenciadas pela mídia e pela moda;
-
Pessoas que não têm Inteligência Emocional e não sabem como lidar com suas emoções encontram nos vícios uma forma de fugir do mundo interior.
O
descontrole e a falta de consciência fazem com que a pessoa seja
levada pelo impulso do vício e pelo desejo de suprir suas
necessidades. Ansiedade, raiva, tristeza, solidão, carência, culpa,
alegria e medo são algumas emoções e sentimentos que provocam
diferentes reações em cada pessoa. Quando o indivíduo não tem
consciência de como cada sentimento age em sua vida, acaba criando
formas inconscientes de extravasar.
Fonte:
http://www.sbie.com.br/blog/entenda-o-que-e-vicio-segundo-psicologia/
Comentário:
O
texto da Sbie (Sociedade brasileira de inteligência emocional)
retrata uma visão sobre vícios diferente da qual a maioria das
pessoas possui: no ponto de vista da psicologia.
Nessa
perspectiva, os vícios mostram-se extremamente amplos, pois
tratam-se de tudo que ameniza dores emocionais a uma pessoa,
tornando-a, consequentemente, dependente.
O
texto mostra ainda que essas dependências são gerados por vazios
emocionais consequentes, muitas vezes, de traumas gerados na infância
através de acontecimentos comuns, como rejeições ou comparações.
Torna-se
evidente portanto, o quanto a inteligência emocional é importante
na vida de uma pessoa, principalmente na infância. É somente com
esse pensamento que as pessoas deixarão de usar formas inconscientes
para aliviar os problemas, algo que é, infelizmente, comum.
Referências:
Texto
1
Domingo,
07/05/2017, às 08:30, por Samy Dana
http://g1.globo.com/economia/blog/samy-dana/post/quantos-vicios-invisiveis-voce-tem-em-sua-rotina.html
Acessado
dia 23/05/2017 às 14:40
Texto
2
19
de dezembro de 2016 Juliana Borges
http://jornalistadigital.com/2016/12/19/vicios-invisiveis/
Acessado
dia 23/05/2017 às 14:55
Texto
3
Por
Helô D'Angelo31 out 2016, 19h06 - Publicado em 1 jun 2016, 15h00
http://super.abril.com.br/comportamento/ganhar-likes-no-facebook-ativa-a-mesma-area-no-cerebro-que-comer-chocolate/
Acessado
dia 23/05/2017 às 15:30
Texto
4
Reinaldo
Polito 30/06/2008
07h00
https://economia.uol.com.br/planodecarreira/artigos/polito/2008/06/30/ult4385u71.jhtm
Acessado
dia 27/05/2017 às 16:40
Texto
5
Publicado
em:14/10/2016
Por:
Equipe
SBie